A senadora Zenaide Maia (PSD-PB) mais uma vez se pronunciou a respeito do projeto de lei (PL 5008/2023) que visa legalizar o uso de cigarro eletrônico no país. O texto, que é de autoria da também senadora Soraya Thronicke (PODEMOS-MS), busca regulamentar a produção, importação, exportação, comercialização, controle, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos.

Para senadora Zenaide, que é médica, a proposta, caso seja aprovada, vai permitir a disseminação do uso de cigarros eletrônicos entre os jovens. De acordo com ela, o uso desse tipo de cigarro já apresenta custos elevados para o Sistema Único de Saúde (SUS), pois é preciso tratar doenças graves dos dependentes, como câncer, além de levar o usuário à morte.

“Dizer não ao cigarro eletrônico é proteger nossos jovens. Como médica e mãe, me posiciono totalmente contra a legalização do comércio e do uso desses dispositivos. Eles causam rápida dependência química e danos irreversíveis à saúde, como doenças pulmonares graves, infartos, câncer e muito mais”, diz a senadora.

Zenaide Maia lembra ainda que um jovem viciado adoce a si e também seus familiares. Ainda de acordo com a senadora, o tabagismo mata 443 brasileiros por dia e custa ao SUS mais de R$ 125 bilhões por ano. “Legalizar o cigarro eletrônico é legalizar a morte”, define.

“No Senado, tenho lutado contra o projeto de lei que pretende liberar esse vício. Já solicitei audiência pública e sigo enfrentando o lobby pesado por trás dessa proposta indecente”, afirma Zenaide.

A senadora também defende o aumento da cobrança de impostos sobre a indústria do cigarro, uma vez que o tabagismo impõe um ônus anual superior a R$ 125 bilhões em razão dos custos diretos com tratamentos de saúde e perdas indiretas pela diminuição da produtividade.