O projeto das cinco rotas de Integração e Desenvolvimento Sul-Americano, que surgiu como uma demanda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o Consenso de Brasília, decidir pela retomada da agenda da integração regional, ganhou apoio da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

A ministra, disse durante entrevista à CNN, que a melhoria da economia brasileira passa pelo fortalecimento e apoio às Rotas de Integração Sul-Americanas. Segundo a ministra, serão a grande alavanca da economia brasileira nos próximos anos.

“As Rotas de Integração Sul-Americana seria e será a salvação da economia do Brasil nos próximos anos”, garante Tebet.

A ministra ressaltou ainda que o projeto visa aproximar mercados de países vizinhos do Brasil, com o intuito de reduzir o custo e fortalecer a presença do país no comércio internacional.

“Estou muito mais próximo dos nossos parceiros comerciais para o Pacífico. Eu tenho que imediatamente interligar os pontinhos para que os produtos sejam mais competitivos para fora e a gente possa também trazer produtos mais baratos, principalmente aquilo que a gente não produz”, afirma a ministra. “A gente não tem fertilizantes, a gente não produz uma série de outras coisas, como cobre, lítio, que são minerais nobres, fundamentais para ciência, tecnologia, inovação”, completa.

Pelo projeto das Rotas de Integração Sul-Americanas, serão cinco rotas após consulta aos 11 Estados brasileiros que fazem fronteira com os países da América do Sul. De acordo com levantamento feito pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, o Brasil pode aumentar o comércio com os países vizinhos, daí a necessidade de novas rotas, mais curtas e logisticamente menos custosas, diante da força das exportações e importações com a Ásia.

“E o Brasil precisa avançar nessa área. É desenvolvimento com visão de futuro. Por isso, seguimos comprometidos em fortalecer o comércio regional, promovendo desenvolvimento econômico e social para todos”, afirma Tebet.

As rotas terão ainda a função de incentivar e reforçar o comércio brasileiro com os países da América do Sul e reduzir o tempo e o custo do transporte de mercadorias entre o Brasil e seus vizinhos e a Ásia.