A cultura brasileira vive um novo momento com a execução da Lei Paulo Gustavo (LPG). Dos 5.570 municípios do país, 5.398 foram contemplados, o que representa 96,9% do total. Os recursos chegaram a todos os estados e ao Distrito Federal, garantindo a maior destinação de verbas da história para o setor cultural. Além disso, 95% do montante foi executado, consolidando a LPG como um motor de desenvolvimento para a economia criativa.

Orçamento de R$ 4,1 bilhões 

O governo federal, por meio do Ministério da Cultura, destinou R$ 3,8 bilhões para ações culturais, valor que subiu para R$ 4,1 bilhões com rendimentos bancários. Desse total, R$ 3,93 bilhões foram investidos, beneficiando áreas como audiovisual, música, dança, artes visuais, escultura e produção digital.

O impacto financeiro foi expressivo. No Rio de Janeiro, estudo da Fundação Getúlio Vargas revelou que cada R$ 1 investido pela LPG gerou um retorno de R$ 6,51 para a economia. O Sudeste e o Nordeste lideraram os valores executados, com R$ 1,45 bilhão e R$ 1,16 bilhão, respectivamente.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, enfatiza que a Lei Paulo Gustavo atua como um motor para o desenvolvimento econômico, social e artístico, ao destinar recursos que fomentam empregos, renda e dignidade nos municípios e estados. Para Henilton Menezes, secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, o sucesso da iniciativa reforça a relevância da cultura como setor estratégico.